Distonia: O transtorno gera contrações musculares involuntárias, levando a posturas anormais, devido às alterações de certos circuitos cerebrais responsáveis pelo controle dos movimentos.
As distonias podem ser focais, acometendo apenas uma região ou ao executar uma tarefa, enquanto escreve, toca instrumentos ou digita, por exemplo. Em suas manifestações mais graves, chega a atingir todo o corpo. A forma focal mais comum é a que afeta o pescoço (torcicolo espasmódico) e geralmente surge em torno dos 50 anos.
Outra forma relativamente comum de distonia focal é o blefaroespasmo, de aparecimento pouco mais tardio, se comparado com a distonia cervical, acometendo mulheres com mais frequência que homens. Caracteriza-se por movimentos de contração da musculatura periocular, com fechamento involuntário dos olhos, causando grande desconforto e incapacidade funcional.
O tratamento mais efetivo para as distonias focais é aplicação de toxina botulínica na região afetada. Medicamentos de uso oral são de pouca utilidade. Além do tratamento farmacológico a recomendação é de complementação com fisioterapia e terapia ocupacional.
Coreia: A origem da palavra, em grego, significa dança. A coreia é caracterizada por movimentos involuntários abruptos e de curta duração, com repetição intensa e variável. Pode ser consequente de uso de medicamentos, doenças inflamatórias sistêmicas com repercussão neurológica, causas genéticas, em situações mais raras, surgem durante a gravidez.