Espiritualidade, saúde e longevidade.
A ciência tem procurado averiguar observações populares acerca de quem reza vive mais e melhor, recentemente dois estudos epidemiológicos de instituições internacionais identificaram vários fatores que dariam suporte a esta ideia.
Recentemente, houve a introdução no currículo de graduação de várias escolas de medicina no Brasil da disciplina Espiritualidade e Saúde, entre elas a UFMG e apesar de ainda não completamente padronizado , alguns periódicos já publicam artigos nacionais voltados a temática. Observamos com enorme interesse esta mudança, pois a inserção da espiritualidade pode funcionar como elemento de humanização na saúde pública, neste nosso pais multicultural.
Tyler VanderWeelw é professor de epidemiologia da Escola de Saúde Publica de Harvard e ele comenta que " ir a igreja corrobora com uma rede de apoio social, atitudes otimistas, melhor autocontrole e um sensor e propósito de vida" e que este conjunto de fatores ajudam estas pessoas viverem mais.Não é o dogma de cada religião, mas sim valores extraídos da tradição religiosa como "respeito, compaixão, gratidão, caridade, humildade, harmonia, meditação e preservação da saúde" que provocam um aumento na sobrevida. Este e outros comentários foram feitos pelo Professor de psicologia Howard Fridman - que trabalha na Universidade da California em Riverside a revista Times em 2018.
A taxa de doenças crônicas pode ser alterada e este comportamento confiante que a oração desenvolve no íntimo das pessoas e isto facilita lidar com inúmeras questões da vida. Biologicamente, poderia reduzir o estresse e interferir menos em doenças frequentes como hipertensão arterial, diabetes e depressão - Marino Bruce professor da Universidade de Vanderbitt e autor de uma trabalhos mencionados pela revista americana.
Recentemente, houve a introdução no currículo de graduação de várias escolas de medicina no Brasil da disciplina Espiritualidade e Saúde, entre elas a UFMG e apesar de ainda não completamente padronizado, alguns periódicos já publicam artigos nacionais voltados a temática. Observamos com enorme interesse esta mudança, pois a inserção da espiritualidade pode funcionar como elemento de humanização na saúde pública, neste nosso país multicultural.
Muitas áreas de atuação da Neurologia abordam doenças que apresentam evolução crônica, são degenerativas e podem ser estigmatizantes como as síndromes epilépticas, quadros demenciais, esclerose lateral amiotrófica, doença de Parkinson, síndromes paralíticas, neuropatias periféricas para citar algumas.
Assim, o neurologista pode aliar o conhecimento médico com religiosidade e espiritualidade de cada indivíduo, abordando pontos chaves para um acolhimento individualizado que pode corroborar para melhor harmonia no tratamento longitudinal do paciente neurológico.
Referência : https://time.com/5159848/do-religious-people-live-longer/