A dor neuropática surge como consequência direita de um trauma, lesão ou doença que comprometa as vias do sistema somatossensorial e os sintomas são descritos como desagradáveis ou ainda tipo choque, queimação, agulhadas, fogo, alodinia, prurido, perversão da sensibilidade, dentre outros que não conseguem ser expressos em palavras, mas tornam a rotina da vida um desafio. Alguns pacientes apresentam ainda pontos de gatilho, onde o leve toque pode desencadear dor intensa e persistente no trajeto do nervo, frequente na neuralgia do nervo trigemio na face.
A dor como sintoma tem de ser avaliada levando em consideração a modulação que sofre nas seguintes esperas:
O tratamento da dor neuropática requer um compromisso do paciente e do médico, pois nem sempre só a escolha correta de uma medicação é o necessário para uma boa resposta clínica.
As medicações utilizadas, normalmente são drogas que reduzam a hiperexcitabilidade neuronal através dos principais mecanismos de ação: bloqueio de canais de sódio e de cálcio; aumento da transmissão gabaérgica; inibição da liberação do glutamato; Inibição da formação do óxido nítrico; aumento da ação serotoninérgica.
O tratamento não farmacológico da dor neuropática inclui uma lista de atividades e procedimentos que já foram estudados nos mais diversos tipos de dor crônica, os principais são: atividade física supervisionada caso a caso, acupuntura, fisioterapia, hidroterapia, psicologia, Yoga, massagem terapêutica, TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea), procedimentos neurocirúrgicos ablativos, procedimentos anestésicos (bloqueios nervosos), dentre outros.
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