A espasticidade é uma condição muscular caracterizada por uma rigidez (aumento dos tônus musculares) dos músculos afetados. É causada por doenças ou lesões neurológicas que afetam o Sistema nervoso central como: AVC, traumatismos crânio encefálicos e da medula espinhal, paralisia cerebral, doenças degenerativas e infecciosas.
Tais lesões levam a prejuízo motor dos músculos afetados (perda de função parcial ou total), associado a hiperatividade variável do tônus muscular e consequente rigidez do membro afetado.
Atualmente um dos procedimentos terapêuticos muito utilizado é a Quimiodernevação ; que consiste na aplicação de fármacos nos músculos espásticos (toxina botulínica) ou nos nervos afetados (Fenol), com o intuito de causar relaxamento muscular.
Este procedimento é realizado pelo neurologista e fisiatras.
O tratamento da espasticidade é multidisciplinar, envolvendo diversas especialidades: neurologista, fisiatra, ortopedista, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros.
Todos envolvidos na reabilitação do paciente; com o objetivo de melhorar a função motora (mobilidade, autocuidado), melhorar à dor e o sono; e consequentemente a qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores.
Dentre o tratamento medicamentoso são usados relaxantes musculares, analgésicos, ansiolíticos; cada qual dependendo da avaliação individual de cada paciente.
